Sounds from march
just playing the tunes...
late night loops
enjoy your late night... late night... late night...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
hurban tale I - talks spying

I had an appointment with a friend nearby his place (the worst you can do if you don’t want to be kept waiting is to have an appointment nearby your appointments place). He lives in one of those little #ruas de bairro# in the #colina do castelo# we wanted to go downtown and chose and buy a record as a birthday present for another friend of ours. As I got there a little bit early I called him. A kind of “still sleeping” voice answered the phone.
- hmmm.... ‘Tou?
- Bolas, com essa voz já vi que ainda estás nos lençóis. És sempre o mesmo, Nuno.
- Opa, é verdade... acordei agora... Sorry, man. Olha a Luísa combinou com umas amigas e está já a sair do banho. Faço um duche rápido, tomo o café e vou aí ter contigo. Entretem-te um bocado, que eu não demoro nada.
- Claro, eu sei...
Entrei numa loja de roupa para fazer algum tempo. Enquanto passeava no meio de uns casacos, escuto a conversa de duas miúdas nas minhas costas.
- Então, mas o que é que ela tem que me parecia preocupada ontem ao telefone?...
- Não sei bem. Acho que é por causa do namorado. Ela anda preocupada. Diz que agora aos Sábados vai sempre com os amigos ao futebol. Mas ele nunca gostou de futebol. O tipo é musico e desporto não é com ele...
- E ela acha que aí há gato... Alias, gata!
- Pois... Por isso é que vamos almoçar as três hoje.
Bem, como a novela não me interessava e não havia nada de jeito na loja, saí com a ideia de me sentar num cafezinho e esperar pelo meu amigo. Entrei num pequeno café no outro lado da rua. Ao balcão duas empregadas disparavam doses maciças de conversa de bairro enquanto limpavam loiça e arranjavam os bolos no balcão. Interrompem para perguntar-me o que desejo.
- Um bolo de arroz e um café, por favor.
- OK. Pode sentar-se que eu já levo à mesa.
Não havia muito por onde escolher, visto que a mesa mais próxima da porta se encontrava já ocupada por um senhor de alguma idade que lia o seu jornal enquanto bebia um galão em câmara lenta.
Dirigi-me para a mesa do fundo enquanto começo a escrever um sms ao Nuno para o avisar que o esperava ali. As senhoras no balcão voltavam entretanto à carga.
- Mas eu acho aquilo muito esquisito. No outro dia chegou aquele amigo dele... aquele assim meio afeminado...
- Ah pois, aquele que usa a buzina do carro como campainha de portas para avisar que chegou?... Parece que estão na terra deles. Nem têm respeito pela vizinhança.
- Exactamente. Já me percebeu, não é?
- Sim, sim, eu também reparei logo, que a mim essas coisas não me escapam. Veio logo o outro lá de cima à janela todo apressado. Depois ficam ali no carro os dois sozinhos fechados com a música aos berros. Sabe-se lá o que para ali fazem...
- Já viu?... e pobre da namorada em casa... nem deve saber o que ele anda a fazer.
Por esta altura começo a sentir alguma dificuldade em concentrar-me no mini ecrã do telemóvel.
- Olhe que não é o que a senhora pensa. – o senhor do jornal interrompe o seu galão e para intervir na conversa.
- Ah não é o quê? O senhor Manel é que não os topa. – responde a empregada enquanto me traz o galão e o bolo à mesa.
- Ah topo sim senhora. É que eu ontem estava ali à porta da minha loja. Já era quase hora de fechar... E estava a ver tudo. Aquilo ali há negócios estranhos. Eu bem os vi. Fecham-se no carro com a música e metem-se a enrolar uns... uns “tabacos esquisitos”. É só fumo que sai lá de dentro, se é que me entende.
- Ah... sabe lá, isso pode não ser nada.
- ‘Tou-l’adizer, D. Maria. O tipo do carro é quem lhe vende as coisas. A certa altura, estava já eu para fechar e ir-me embora, entra-me o rapaz na loja a correr. Se eu lhe podia emprestar 90 euros que se tinha esquecido da carteira em casa e tinha de pagar uma coisa a um amigo. É como le digo D. Maria. Ali há negócios estranhos.
- Não me diga... Um rapaz tão educado e jeitoso, já viu?... E ainda por cima...
A empregada interrompe subitamente o discurso com a entrada de alguém no café. Levanto a cabeça. Finalmente o Nuno chegara. Em poucos segundos fez-se luz no meu cérebro, a conversa era precisamente acerca dele.
- Ah estás aqui! – diz o Nuno acenando-me enquanto se dirigia ao balcão. – Ainda bem, que ainda tenho de tomar o café, que se acabou lá em casa.
O senhor Manel, a D. Maria e a colega olham-me todos com um o mesmo ar de profissionais da máfia como quem diz “se abres a boca estás feito!”
- Sim, estava a escrever-te uma mensagem para te dizer que te esperava aqui no café da D. Maria... – digo olhando-a de frente enquanto o Nuno se sentava à minha frente e pedia o seu café à D. Maria – mas acabei de chegar agora mesmo. Então que fizeste ontem? – perguntei desafiando a sorte. A este ponto a curiosidade era maior que tudo o resto.
- Olha, fui sair com o Pedro e o namorado dele. Opa, os gajos são uns malucos. Levaram-me para um daqueles bares deles. Aquilo até é giro, mano. Tem bom som e até há gajas giras, acredita!
- Ah sim?...
- Yah. Opa, a coisa não estava a dar com nada lá em casa. A Luísa agora deu-lhe para convidar a mãe dela para jantar aos Sábados. Não há pachorra, mano. Eu agora digo que vou ao futebol com os amigos. A Luísa enerva-se um bocado, mas pronto...
- Pois... ai deve enervar-se deve...
- Opa, mas o que é que queres? Levar com a velha a noite toda é de over dose. Mas, olha, temos de ir lá acima experimentar uma coisa, mano. O Pedro trouxe-me ontem um mic novo que queria experimentar contigo no rap que te falei na semana passada.
- Yah, tá-se bem, mas primeiro temos de ir tratar da prenda do Bruno.
- Yah, vamos lá isso. Assim almoçamos por lá e depois voltamos aqui para despachar as tuas vozes que eu quero fechar a música. – disse levantando-se e dirigindo-se ao balcão para pagar. – Ah, senhor Manel, – continuou - está aqui, nem o tinha visto. Olhe, deixe-me trocar aqui a nota com o café que lhe pago já o dinheiro de ontem. D. Maria pague lá daqui o café e o pequeno almoço do meu amigo, faz favor.
A D. Maria fez o troco sem levantar os olhos da caixa.
- Aqui está sô Manel. Obrigadíssimo, foi muito gentil.
O senhor Manel recebeu o dinheiro balbuciando um “De nada”.
- Então man, estás aí especado? – disse o Nuno para mim já esperando-me à porta do café. – Descola o cú da cadeira, vá que temos que fazer.
Levantei-me e apressei-me para a porta.
- Let’s find some groove, man. – respondi-lhe.
Há poucas coisas tão boas para se fazer no domingo de manhã quanto ir ouvir discos para as lojas.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
People you should try this.
45:33 / LCD Soundsystem, 2006 (published 2007) / EMI Records
Apesar do título, “45:33” são um pouco mais que isso mesmo, quase 46 minutos de innerspace dance-jogging trip. Comissionada pela Nike aos LCD Soundsystem em 2006 numa iniciativa “desportivista” que associou a famosa marca de artigos de desporto e a Apple. Disponibilizado exclusivamente em formato digital para download, “45:33” nasceu para acompanhar as maratonas quotidianas dos amantes da corrida. Através do Ipod nano e acessórios colocados nas sapatilhas de corrida (preferêncialmente Nike para o prazer dos accionistas da marca) são calculados os passos dados pelo ouvinte-atleta e dessa forma estimada a quantidade de calorias consumidas (para prazer dos amantes do “stay in shape”). James Murphy (lider dos LCD e autor deste trabalho) meteu assim toda a gente a acelerar o passo pelo mundo fora com este longo tema. E passou a correr-se em estilo funk, dance e spacy groove. Faltou só encherem as discotecas de Nova Yorque com tapetes rolantes, mas quem sabe ainda alguém há-de inventar essa.

Um ano depois, garantidos os devido tempos de exclusividade digital à Nike, e à distância de seis meses da saída do segundo album de originais dos LCD, o tema sai nas lojas em formato CD e Vinyl com mais três temas orinais. “45:33” divide-se em seis partes. O tema apresenta-se com um som sintetizado Kraftwerkiano em repetida aceleração e desaceleração, e é logo aí que se percebe que, aconteça o que acontecer, na rua equipados com as melhores sapatilhas do mundo ou relaxados no sofá de casa, vão ser três excelentes quartos de hora de som “a dar para o mexido”. James Murphy habituou-nos aos seus bons desenvolvimentos em temas relativamente longos já nos albuns anteriores, e é o que encontramos nos temas seguintes, metendo em prática os seus melhores dotes. Um piano disco-funk-house (no qual os Justice indiscutivelmente encontraram a inspiração harmónica do piano dancy no seu super êxito D.A.N.C.E.) arranca já na introdução fazendo a ligação para o primeiro tema, claro está muito soul-disco. O ritmo mantém-se suave na terceira faixa. Sem dúvida um dos melhores exemplos da tal capacidade de exploração musical do lider do LCD no qual um beat sintético, feito à base de uma bateria simples e motivos melódico-rítmicos, serve de tapete a uma série de divagações electro-espaciais. O groove torna-se contagiante apartir daqui. Os tais motivos melodico-ritmicos ganham espaço no tema e transportam a música para um ambiente mais cheio e envolvente. Sem alteração do tempo (velocidade da música) o arranjo enche-se de teclas funky e um enérgico baixo preenchido por acentuações monotónicas. Às teclas espaciais da faixa anterior juntam-se novas viagens de sonoridade espacial. Não é repetição literária, são as palavras do próprio James Murphy “It's throbbing space disco broken up into several movements.” E é isso mesmo que a este ponto encontramos no coro de vozes femininas. A passagem para a quinta parte da faixa é a primeira e única em que se dá uma interrupção do fluxo rítmico. Desenvolvem-se improviações melódicas sem ritmo em instrumentos de sopro para interromper a habituação rítmica do ouvido ao tempo até aí instaurado. Fa-lo para arrancar na quinta parte com um beat mais acelerado. Um baixo marcado e insistente com resquícios das memórias de perseguição Novayorquinas de policiais dos anos 70. Ao que parece os pequenos assaltantes da capital mundial do disco sound passaram a levar um hipod nano para os seus roubos para melhor performarem no acto da fuga com os seus recém “adquiridos” bens. Na sexta e última parte do tema James Murphy concede-nos oito minutos de relaxamento pós esforço físico. E agradecem-lhe todos os runners do mundo (que por semanas correram com 45:33 nos ouvidos) pelas vozes sintetizadas em suspenso, aqueles orgãos cheios de brilho e espacialidade, e sobretudo o pulsar do bombo que de lento se torna mais lento até nos fazer cair no relvado do nosso jardim preferido, ou no suave tapete em frente ao sofá lá de casa. Thank you James.
Não o experimentei durante o jogging, porque pessoalmente não nutro uma grande paixão pelo frenesim do passo rápido. Mas sou um amante de longos passeios. E assim sim experimentei-o durante semanas pelas ruas de Lisboa. Caminhando pela calçada, viajando no metro e nos autocarros. Mais um daqules viciantes discos que parece ter sido feito para se ouvir fora de casa (com todo o respeito pelos sofa lovers). People, you should try this. So, step out, put your headphones on and press Play.
PS - os três temas bonus do disco ficam como surpresa para o vosso primeiro passeio espacial com James Murphy.


Um ano depois, garantidos os devido tempos de exclusividade digital à Nike, e à distância de seis meses da saída do segundo album de originais dos LCD, o tema sai nas lojas em formato CD e Vinyl com mais três temas orinais. “45:33” divide-se em seis partes. O tema apresenta-se com um som sintetizado Kraftwerkiano em repetida aceleração e desaceleração, e é logo aí que se percebe que, aconteça o que acontecer, na rua equipados com as melhores sapatilhas do mundo ou relaxados no sofá de casa, vão ser três excelentes quartos de hora de som “a dar para o mexido”. James Murphy habituou-nos aos seus bons desenvolvimentos em temas relativamente longos já nos albuns anteriores, e é o que encontramos nos temas seguintes, metendo em prática os seus melhores dotes. Um piano disco-funk-house (no qual os Justice indiscutivelmente encontraram a inspiração harmónica do piano dancy no seu super êxito D.A.N.C.E.) arranca já na introdução fazendo a ligação para o primeiro tema, claro está muito soul-disco. O ritmo mantém-se suave na terceira faixa. Sem dúvida um dos melhores exemplos da tal capacidade de exploração musical do lider do LCD no qual um beat sintético, feito à base de uma bateria simples e motivos melódico-rítmicos, serve de tapete a uma série de divagações electro-espaciais. O groove torna-se contagiante apartir daqui. Os tais motivos melodico-ritmicos ganham espaço no tema e transportam a música para um ambiente mais cheio e envolvente. Sem alteração do tempo (velocidade da música) o arranjo enche-se de teclas funky e um enérgico baixo preenchido por acentuações monotónicas. Às teclas espaciais da faixa anterior juntam-se novas viagens de sonoridade espacial. Não é repetição literária, são as palavras do próprio James Murphy “It's throbbing space disco broken up into several movements.” E é isso mesmo que a este ponto encontramos no coro de vozes femininas. A passagem para a quinta parte da faixa é a primeira e única em que se dá uma interrupção do fluxo rítmico. Desenvolvem-se improviações melódicas sem ritmo em instrumentos de sopro para interromper a habituação rítmica do ouvido ao tempo até aí instaurado. Fa-lo para arrancar na quinta parte com um beat mais acelerado. Um baixo marcado e insistente com resquícios das memórias de perseguição Novayorquinas de policiais dos anos 70. Ao que parece os pequenos assaltantes da capital mundial do disco sound passaram a levar um hipod nano para os seus roubos para melhor performarem no acto da fuga com os seus recém “adquiridos” bens. Na sexta e última parte do tema James Murphy concede-nos oito minutos de relaxamento pós esforço físico. E agradecem-lhe todos os runners do mundo (que por semanas correram com 45:33 nos ouvidos) pelas vozes sintetizadas em suspenso, aqueles orgãos cheios de brilho e espacialidade, e sobretudo o pulsar do bombo que de lento se torna mais lento até nos fazer cair no relvado do nosso jardim preferido, ou no suave tapete em frente ao sofá lá de casa. Thank you James.
Não o experimentei durante o jogging, porque pessoalmente não nutro uma grande paixão pelo frenesim do passo rápido. Mas sou um amante de longos passeios. E assim sim experimentei-o durante semanas pelas ruas de Lisboa. Caminhando pela calçada, viajando no metro e nos autocarros. Mais um daqules viciantes discos que parece ter sido feito para se ouvir fora de casa (com todo o respeito pelos sofa lovers). People, you should try this. So, step out, put your headphones on and press Play.
PS - os três temas bonus do disco ficam como surpresa para o vosso primeiro passeio espacial com James Murphy.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
As efemérides deixaram de ser best ofs
Os anos 90 foram o mais recente periodo de euforia social. Como em todos os seus recentes antecessores (os anos 70, por exemplo), chegam na fase de maturidade de um periodo de expansão económica (o boom económico de final de sessentas inicio de setentas é um caso, o boom da internet e o seu efeito turbo na economia mundial é outro). Como sempre acontece essa euforia económica sai para as ruas especialmente à noite, e, uma vez gerada a procura, não demora muito a que surja a oferta. Fica então claro porque é que nos ultimos anos temos assistido a uma avalanche de "10 years birthday records" vindos um pouco de todo o lado (em particular dentro do universo da electrónica). Só em 2007 tivemos já Swayzak e Tiefschwarz. Mas as coisas não são como eram. As efeméride deixaram de ser alibi para faceis compilações de best ofs (ou aliás, esses continuam a fazer-se sem precisar-se de capicuas celebrativas). O público já não é o que era. Quer mais. É por isso que muitos (Swayzak "Some other country", Agosto 2007, p.e.) preferem editar um disco totalmente novo sem alguma alusão ao seu aniversário. Menos nostalgia e mais música. Pelo menos uma nova visão do passado. É pelo que optam Andy Cato e Tom Findlay que se ocupam de remixar os próprios temas compilando o duplo "Groove Armada - 10 Year Story": um lado down tempo e outro up tempo, respectivamente. Apreciação do album em suspenso até à oportunidade de uma audição copleta, mas até lá... um aperitivo.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
"Mama-ko, mama-sa, mama-ma-ko-sa"

Os anos sessenta ficam recordados como um dos mais grotescos no que diz respeito à fusão cultural na história da humanidade contemporânea. Tempos duros para as minorias raciais vivido em particular nos EUA. Por outro lado, foi igualmente nessa década, graças em particular às correntes de pensamento hippie e movimentos flower & black powers e seus derivados, que do conflito e do debate, a fusão de pensamentos, pouco a pouco, aproximou as comunidades. A questão não ficou resolvida então nem talvez venha alguma vez a se-lo, mas nos anos setenta e nalgumas áreas do mundo ocidental a realidade tinha de certa forma mudado. A música de raiz africana internacionalizava-se a alta velocidade e do gheto passara para música de culto e de sucesso (também) mediático. Funk, Soul & R&B invadiam salas de espectáculo, estações de rádio, estúdios e editoras main stream, outdoors por todas as metrópoles, salas de cinema e, com alguma sorte, prateleiras de discos nas casas dos nossos pais.
Manu Dibango (natural dos Camarões transferido para França aos quinze anos) vinha a desenvolver já desde os anos sessenta um novo estilo musical urbano, fundindo em formato orquestral o jazz, o soul e o funk às raízes musicais da “África Caraíbica”. É neste contexto que em 1972 na rádio Francesa se começa a ouvir os ditongos "Mama-ko, mama-sa, mama-ma-ko-sa". Nesse ano Dibango havia sido convidado a compor o hino para a oitava Taça do Futebol Africano. “Soul Makossa” vinha no lado B. O tema vendeu milhões de cópias por todo o mundo e subiu ao pódio dos primeiros afro-disco hits da história da música. Africadelic, disco composto, produzido e gravado por Dibango para profissionais de TV e Rádio, foi empurrado pelo sucesso de “Soul Makossa” para as lojas de discos imortalizando-se assim um dos mais emblemáticos exemplos da “Blacksploitation sound-track Afro Music”.

## Efeitos secundários (potencialmente) indesejáveis: quando escutado na aparelhagem estereofónica de uma viatura, o condutor e restantes passageiros poderão sofrer de um estado de confusão mental temporária e sentir-se Shaft numa missão de captura de um boss da máfia de NY dos anos setenta. Se ouvir Africadelic, não conduza.
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